Saturday 3 September 2011

Preciso continuar

Cético inclusive de coisas que sempre acreditei. Volto ao passado, para o tempo em que éramos felizes, época em que a inocência e a vontade insistente de amar nos perseguia. Eu era feliz. Me 'alimentou' com seu amor e deixou a verdadeira face exposta e vulnerável. Sim, eu precisava sentir e fiquei alheio aos riscos. Sem medo eu permiti. Não há culpados. Não podemos mensurar as razões para 'amar'. De algum modo eu o fiz sofrer e, naquele instante em que as lágrimas desenhavam em seu rosto traços indefinidos, meu coração sangrou. Tive que ser forte. Eram indícios incontestáveis do fim. O amor acabou como se tivesse com validade esgotada. E a tal felicidade? Mentes que não se cansam de lembrar. O tempo ainda não foi capaz de cicatrizar. Sozinho, sentindo que a vida traz com a mesma facilidade com a qual tira. Apesar de tudo ainda preciso continuar...

2 comments:

  1. Querido amigo,

    Que surpresa feliz! Hoje tive duas ao retornar ao RJ e abrir o blog: a sua visita e do amigo Sibarita. Fiquei muito feliz. Obrigada!

    Quanto ao texto meu querido amigo, o fim de um amor não pode ser o fim da vida e sonhos. O amor próprio é fundamental para seguir em frente, caminhar para outros objetivos e dar continuação a vida. O que parece fim é apenas um novo ciclo que se inicia. Felicidades amigo querido!

    Beijos com carinho.

    PS: Vejo que perdi muitas postagens! Voltarei, amigo.

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  2. Amiguinho amado, você quase me matou de saudade!
    Falo sério!
    Mas está de volta e com aquele seu estilo inconfundível, meio enigmático e surrealista que tanto nos agrada.
    Um amor termina, não choremos a "morte" do amor, pois vivos ficamos para recomeçar, recomeçar...sempre recomeçar.
    Linda e luminosa semana, Beautiful!
    Não te esqueço, não desapareça do nosso convívio.
    Te adoro!!!

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